domingo, novembro 21, 2010

A estupidez humana...


Já dizia Einstein:
-“Existem duas coisas infinitas, o universo e a estupidez humana. E não estou muito certo sobre a primeira....”

O ser humano é o responsável por 99,99% dos problemas mais graves enfrentados por ele mesmo.
Nosso planeta é a maior vitima da estupidez humana, sendo destruído aos poucos, aumentando ainda mais a gravidade do famoso problema conhecido como “aquecimento global”.
As pessoas costumam pensar só nelas, e já que vão morrer antes que esse problema se agrave, não fazem nada para tentar evitá-lo.
As maiores geleiras de todo o planeta estão derretendo. Ursos polares e outros seres que moram nessas regiões são gravemente afetados. Mas o homem? Esse não esta preocupado. O que importa para ele é ficar rico e poderoso.
Os animais são tratados como lixo.
Cães são abandonados nas estradas para morrerem atropelados, pássaros e outros animais são transportados pelo trafico em condições brutais das quais de dez acabam chegando vivos ao destino final apenas dois, sem falar nos animais em extinção que não são respeitados nem ajudados para procriarem e multiplicarem sua espécie...
A maldade esta no coração do homem. Alem do mal que faz aos animais, é o único ser que mata, estupra, e fere a sua própria espécie. É preconceituoso, tem nojo e ódio do próximo por não aceitar as diferenças, muitas vezes não notando seus próprios defeitos.
Alem de tudo, para adquirir poder, ele passa por cima de tudo que estiver em seu caminho.
Obviamente que eu não estou generalizando, mas acho que as pessoas precisam notar a merda causada pelo mau do ser humano, e lutar para fazer um mundo melhor.
Você que lê esse post reflita e não seja um IDIOTA. Tente fazer sua parte que por sinal é ridiculamente simples!
Não suje o mundo, jogue lixo no lixo. Não engane as pessoas, pelo contrario, seja uma pessoa solidária, e ajude nem que seja com uma boa conversa. Não pense em valores, pense em amor, amizade e dignidade. Pense sempre em você, mas sem esquecer das pessoas que te amam, ou que estão ligadas a sua vida. Não siga o caminho da ESTUPIDEZ HUMANA.

sexta-feira, novembro 19, 2010

O grande jogo da vida...

O jogo da vida é obrigatório para todos os seres humanos (excluem-se os animais já que eles geralmente vivem sempre igual seus antepassados) que queiram desfrutar dos prazeres da "real" felicidade, nem que seja temporariamente.
Quem participa do jogo deve utilizar muitas habilidades adquiridas e aperfeiçoadas ao longo do tempo.
Exemplos dessas habilidades são: Enganar, Mentir, blefar, jurar, iludir, conquistar, abusar, amar, bajular, surpreender, pisar, discutir, fingir, criticar, maltratar, desmerecer, subestimar...
São todas características marcadas pela maior doença do ser humano, o "egocentrismo".
Francamente, eu sou egoísta, e você que esta lendo esse post também é. Se é muito ou pouco eu não sei, mas todo mundo tem egoísmo dentro do coração.
O egoísmo torna o ser humano obcecado a atingir determinado objetivo, e nisso estamos de volta ao jogo da vida, atingir nosso objetivo para alcançar a felicidade, a NOSSA felicidade.
Mais uma característica que nos lembra o egoísmo, é que geralmente para atingirmos nosso objetivo passamos por cima de muitas coisas. Agimos sem pensar, causando muitas vezes ilusões, sofrimentos e danos psicológicos em outras pessoas.
Ai você diria, "foda-se, o que importa é que eu chegue lá!" ou "a mas eu sempre fico mal quando decepciono alguém, detesto isso =/". Interessante, na primeira frase temos um ser honesto e pouco inteligente, na segunda uma pessoa que se contradiz muito durante a vida dizendo que detesta prejudicar os outros, mas não consegue parar de o fazer. O que eles tem em comum? Ambos só notam o mal que fazem quando estão no outro lado da moeda, o "desprezado" e o "prejudicado". Ai se sentem uns verdadeiros merdas. Lógico que há exceções, pois esse tipo de gente costuma perder os sentimentos com o tempo.
E em toda essa historia, onde ficam os jogadores de "coração puro"? Certamente não saem da posição de desprezados/prejudicados, ou se tornam no futuro, jogadores malignos. Mas existe uma sortuda minoria, que consegue ser feliz e vencer no jogo da vida sem a pratica de táticas incorretas.
Mas há uma explicação para a existência dessa minoria de vitoriosos da luz. 90% dessa minoria são pessoas bonitas, 60% desses 90% são mulheres. Logo já fica fácil de entender. Essa minoria "sortuda" joga o jogo da vida no modo easy, e isso é fato. Se você que esta lendo esse post for uma linda mulher, me perdoe, mas as coisas são sim mais fáceis pra você, independente do seu caráter ou opinião.
Porem, existem os verdadeiros "mestres do jogo". Seres com altíssimo nível de carisma e lábia, que não são dependentes das belezas naturais que deus deu aos 90 % citados no parágrafo acima. Eles são chamados de "10%".
Os 10% são seres lendários, difíceis de se encontrar por ai. Não são lindos, não precisam causar aquela primeira boa impressão, mas estão sempre felizes e vencendo na vida. Sabem conversar e agradam todos ao seu redor. Geralmente nunca obtiveram nada fácil, sempre com muita garra e força de vontade.
Notamos ate aqui, a existência de inúmeros tipos de pessoas. Mas a principal questão desse jogo é, "em sua maioria, qual seria o tal OBJETIVO das pessoas?" O que as motiva a enfrentar desafios dos quais a maioria de nós fugiríamos? A resposta é "O AMOR".
As pessoas lutam desesperadamente com o único propósito de amar e ser amados por determinada pessoa, geralmente, uma "paixão".
Minha experiência nessa questão do jogo é escassa, pois ate hoje, não consegui conquistar o amor de nenhuma de minhas paixões, mas é fácil notar que eu não sou o único nessa situação, e que esse jogo é cada vez mais facilmente percebido pela sociedade.
E o que me motivou a escrever esse post? Bem, a teoria de que a tristeza é a maior das inspirações vem bem a calhar.
Com uma breve explicação eu comentarei a peça final do quebra cabeça, a situação dos "renegados", aqueles que tentam "não jogar", buscando imunidade de todos os aspectos ruins que o jogo da vida traz, mas ao mesmo tempo, abrem mão da busca pela felicidade.
Renegados são seres despreocupados, estão em paz, e não possuem conflitos internos.
O aspecto negativo dos renegados geralmente é a solidão, e o baixo índice de perspectiva para o futuro. Não tem uma pessoa que os ame da maneira que sonham no interior do seu coração. Buscam o consolo em ideais e religiões, como a idéia de que "a vida trará o que ele merecer".
Ninguém nasce ou morre renegado. É apenas um estagio de conforto ou revolta.
Recém-renegados geralmente tem idéias um pouco menos pacificas do que as de um renegado mais experiente. Trocam as confortantes idéias de que o futuro a deus pertence, por angustiantes cicatrizes do passado, como a idéia de que "vai morrer sozinho" ou "a felicidade não foi feita pra mim". São idéias passageiras, que irão embora e voltarão, varias vezes...

quarta-feira, julho 07, 2010

Megaman X & Yu-Gi-Oh!


Megaman X e Yu-Gi-Oh! Tem sido igual feijão com arroz em meus tempos atuais.
Uma mistura que engloba personagens e criaturas extremamente influentes em boa parte da diversão passada, presente e com certeza futura de minha vida.

Vamos dividir o texto em 4 partes e uma conclusão.

Capitulo 1 – Megaman X no século 20.

Max era um menino de uns 8 anos de idade mais ou menos, e estava na casa de sua avó em Santa Isabel em mais um sábado feliz.
Por algum motivo do qual não recordo, o menino juntamente de seu primo mais velho Leo, iriam ganhar presentes.
Leo e Max sempre foram muito amigos e adoravam jogar vídeo game.
Havia um álbum de figurinhas bombando nessa época, era da empresa de games CAPCOM, onde figuravam os jogos mais famosos do momento como Street Fighter Colection aonde vinham Street Fighter 2 e Street Fighter Zero 2 em uma só caixa, Resident Evil, Darkstalkers (um jogo de luta da Morrigan), Mega Man 8 e finalmente, o incrível e supremo ROCKMAN X4 que por sinal seria o presente que Leo ganharia nesse dia.
Leo, Max e William ( um outro amigo influente ate hoje, alias designer da foto desse post que ficou extremamente FODA ) jogavam o sega saturn de Leo nessa época, e esse grande console hospedaria o aguardado Rockman X4 que Leo estaria por ganhar.
Leo vivia dizendo que nesse game era possível controlar tanto X quanto Zero, algo inédito ate então. William falava sempre que alugava Megaman X2 na locadora Águia Vídeo, e que o game era muito legal.
Ate que um dia, Leo propõe a Roseli, uma tia legal, que de de presente a ele e Max games da serie Rockman X.
Como Leo possuía um sega saturn, logo exigiu que tia Rose lhe desse o tão aclamado Rockman X4! Quanto ao Max, ele só tinha um super Nintendo, portanto ficaria com o também incrível Rockman X3, pois nesse game dava pra controlar o Zero em algumas partes, e isso fazia a diferença.
Toda essa historia nos leva ao dia citado no começo do texto, o sábado feliz.
Tia Rose chega finalmente com dois papeis de presente fechados e entrega o primeiro a Leo. Ele abre e TCHARAM! ROCKMAN X4! O game dos sonhos! Logo iríamos ligar o saturno e usufruir! Depois chega a vez de Max. Ele abre o papel e... Rockman X. O jovem logo pensa:
-O que???
Antes de ficar com mais duvidas furiosas, Max escuta a explicação de Leo dizendo que não havia mais a versão X3 na loja, só tinha o X mesmo, por isso a tia trouxe diferente do combinado. Surpreendentemente, Max não se zangou mais nem um pouco se quer, e logo estava feliz, afinal, ele nunca havia jogado um megaman x, portanto não importava que não fosse o X3, era um Megaman X!
E o tempo foi passando desde o dia que Max ganhou seu primeiro Megaman X.
Ele sofria com o difícil game. Mas era um sofrimento muito legal!
O game tinha uma idéia muito simples inspirada de megamans antigos, onde você tinha que derrotar 8 chefes para enfim chegar nas fases finais e derrotar o vilão Sigma.
Era incrível também, vasculhar os cenários em busca das partes da armadura de X, a cada parte que se achava, uma nova habilidade nascia, e o personagem ficava mais poderoso.
Alias os personagens eram fantásticos, banhados de carisma. X era o principal, um robô com a capacidade de raciocinar, pensar nas pessoas, um grande poder aliado ao BEM! Zero era o grande aliado de X, rápido e forte, aparecia para salvar X nos momentos mais difíceis, sem duvida o cara era BOM! Vava ( Vile na versão americana ) era um grande vilão coadjuvante, lembrando muito o Boba Feet da serie star wars. E finalmente, SIGMA! O arque-rival de X. Um vilão grandioso e imponente, bem diferente de Dr. Willy.
Rockman X era um jogo sólido com a idéia de descobrir segredos, ter agilidade e principalmente detectar as fraquezas de seus adversários.
Quando Max fez final pela primeira vez, teve uma sensação absoluta de alivio. Ver um vilão tão mal quanto sigma cair era a pura sensação de se fazer justiça com as próprias mãos.
A serie Rockman X sempre melhorou.
Em X2, haviam musicas melhores, uma historia melhor, jogabilidade melhor, e uma armadura melhor!
Em X3 tudo foi aperfeiçoado, o game ficou ainda mais desafiador, e o melhor, era possível controlar o Zero em algumas partes!!!
Já o X4, verdade! Foi o presente do Leo! Um jogo muito badalado, às vezes enchia de molecada no quarto do Leo, pra assistir ele jogar, ou às vezes o próprio Max jogar.
X4 era o melhor sem sombra de duvidas. O game tinha tudo perfeitamente ajustado. O protagonista dessa vez era na verdade o Zero, mas era possível jogar com X também. Por ser um game feito em CD, possuía cenas em desenho animado, aliadas ao melhor som da serie. Sem duvida um jogo emocionante que ficou marcado na infância de quem tiver jogado.
Bem, depois desse game, houve um intervalo relevante ate que fosse lançado Rockman X5, mas essa historia eu conto depois...

Capitulo 2 Yu-Gi-Oh! O inicio.

Nada de falar do Max, vou fazer em primeira pessoa mesmo por que ta difícil kkk.
Ainda me lembro bem, na TV globinho já passaram desenhos muito bacanas como Digimom, Dragon Ball Z...
Ate que um dia aparece uma porcaria de Yu-Gi-Oh!, onde os personagens jogavam cartas e as chamavam de Dragão Branco de Olhos azuis...
Eu pensava, meu deus que falta de criatividade!
Mal sabia que daquele desenho tosco nasceria um dos maiores hobbies que eu já tive em toda minha vida.
Yu-Gi-Oh! fez sucesso sem duvida. Crianças falavam de Yu-Gi-Oh!, e meus amigos falavam de Yu-Gi-Oh!, ate que chegaria o dia em que eu assistiria um episódio e teria uma opinião concreta sobre o desenho.
Assistindo logo percebi que o protagonista não era gay como eu pensava ( também com aquele visualzinho kkk ). Era bem dublado, e falava umas frases de expressão das quais nunca me esqueci como por exemplo:
- EU EVOCO O DRAGÃO ALADO DA FORTALEZA!
- EU EVOCO O GUARDIÃO CELTA EM MODO DE ATAQUE!
- EU EVOCO CASTOR GUERREIRO MINHA DEFESA!
- MAGO NEGROÃ!!!!
- EZODIA! OBLITERÁS!

Hahaha eu me divertia com o jovem Yugi e suas frases heróicas. Mas a conclusão era simples... Não passava de um desenho legalzinho, nada de grandioso.
Um tempo depois, agarrado ao sucesso do anime, foi lançado um game para playstation chamado Yu-Gi-Oh! Forbbiden Memories!. Meus amigos compraram, o dono da locadora que eu jogava às vezes, o Seu Walas, comprou... e eu nada.
Um desses amigos era o William. Certa vez quando fui na casa dele, ele estava jogando o game, e eu estava entediado querendo jogar outra coisa.
O game contava com aproximada mente 700 cartas, e era famoso por suas fusões, onde você misturava duas cartas para o nascimento de uma mais forte.
William tinha um caderno com centenas de possibilidades de fusões anotadas.
Ele ia jogando e eu entediado, ate que algo mágico aconteceu! William fez uma fuzão e DO NADA resultou no GUERREIRO GUARDIÃO CELTA! uma das poucas cartas que eu conhecia pelo que havia visto no desenho. Aquilo me encantou inexplicavelmente e eu comecei a me interessar mais pelo game.
Algum tempo depois, quando eu já entendia melhor do jogo, eram lançadas duas bombas no ar!
A primeira delas era o lançamento do game Yu-Gi-Oh! Duelist of The Roses! Para o até então inacessível playstation 2.
A segunda era o lançamento nas lojas, dos baralhos físicos de cartas para se jogar. Sim cartas de verdade!
Foi ai que eu e William compramos nossos primeiros decks! ( baralhos )
Jogávamos todo final de semana, e eu perdia muitas vezes. Não sabíamos as regras direito, roubávamos bastante, mas estávamos lá, jogando e se aperfeiçoando.
Eu percebia que William era um jogador levemente mais técnico que eu, e fazia umas jogadinhas manjadas, que futuramente eu também faria.
Era muito legal, quando estávamos enjoando de jogar, conseguíamos cartas novas e a motivação voltava.
Ate que chegou o dia em que eu não estava mais afim de jogar...

Capitulo 3 – Rockman X no século 21

Eu ( Max ) sempre tive muitas lembranças boas sobre Rockman X, e estava ansioso para jogar a versão X5 que seria lançada em breve.
Anos e anos sem um novo Megaman, e finamente minha espera seria recompensada, e foi!
Rockman X5 era fantástico!
O game continua a saga de X e Zero. Dessa vez, a historia é mais tensa do que os games anteriores. Sigma esta tentando dominar tudo outra vez, e seu plano atual é mexer com a memória de X e Zero colocando-os um contra o outro.
A trama é maravilhosa, o som é fantástico, o único ponto negativo é a ausência das cenas em desenho animado que tanto agradaram em X4.
Muitas das fazes desse Rockman contam com musicas de seus antecessores, a musica da água de X2 por exemplo é uma das melhores canções já presentes em um game de plataforma.
Um game impecável que marcou a construção da minha casa em santa Isabel, no novo éden.
Na época que eu jogava, estava tudo sendo feito. Teto, parede, reboque, pintura, banheiro...
Tudo que tínhamos eram nossas duas tv’s e um playstation 1.
Foi um tempo onde o Dreamcast reinava, mas sem ofuscar o brilho de games bons de outros consoles, como foi o caso de X5.
Passados alguns anos, minha mentalidade já estava mais afastada dos games. Eu estava amadurecendo e me tornando um “ aborrecente “.
Essa época foi anunciado o lançamento de Megaman X6!
Eu fiquei feliz, e assim que pude, adquiri o meu.
O jogo tinha uma cara um pouco diferente ( talvez por ter sido o primeiro Megaman X americano que eu tenha jogado, todos os anteriores eram “Rockmans” japoneses ), mas eu joguei assim mesmo.
Dessa vez, eu quebrei a tradição. Não joguei o game ate o fim... Uma atitude típica de um jovem aborrecente, que já não ligava muito pra games e começava a pensar mais em ficar com menininhas.
Curto e grosso, essa foi a historia do X6.
Tempos se passaram e eu já tinha um playstation 2.
Digamos que eu estava no resto da minha infância. Estava tudo acabando, e eu estava quase 100% desligado da idéia de jogar um jogo de corpo e alma.
Nessa época foi anunciado o lançamento de Rockman X7.
Eu fiquei curioso, o primeiro Megaman da nova geração!
Comprei o game, e debulhei em 2 dias sem nenhum sentimento.
Era um jogo bacana com gráficos bacanas e com um novo personagem ( o qual eu pensava ser uma mulher ). Axel tinha tudo que era necessário para ser odiado. Não tinha um visual carismático, usava uma pistola e o pior... chegou no meio de X e Zero se achando tão importante quanto os dois DO NADA. Alem disso o jogo estava com uma física mais 3D, e isso havia prejudicado muito a jogabilidade.
Resumindo, não era um jogo ruim, mas não era digno de ser chamado de Megaman X.
Um tempo depois, fora lançado o game Rockman X8.
Falar desse game é fácil. Comprei, testei, guardei, e nunca mais joguei.
Era um X7 com menos defeitos.
Eu já não era o mesmo... Não era capaz de jogar um game de corpo e alma... Estava corrompido.
Anos se passaram... era ano de copa!
2006. Época onde meu vicio era Winning Eleven e nenhum outro game tinha minha atenção. O Objetivo? Montar o melhor time possível na máster liga, e derrotar os times de Leo e William que tinham a mesma meta.
Nesse ano, eu combinei com William de passar uma semana na minha casa em São Paulo.
Foi muito legal, e isso marcou algo interessante, a mistura de Yu-Gi-Oh! com Megaman X!
Nesses dias que William passou aqui, tínhamos em mãos o game de playstation 2 Megaman X Colection, onde podíamos jogar de Megaman X ate Megaman X 6 ( X7 e X8 não tinha mas que se dane, são um lixo mesmo ), e inexplicavelmente tivemos uma vontade enorme de jogar esse clássico. Uma vontade que quebra as barreiras da aborrecência e dos pensamentos ruins, uma vontade que só Megaman X é capaz de causar...
Jogamos um por um, debulhamos tudo, e foi muito divertido.
Agora em 2010, eu e William estamos debulhando tudo de novo, e com certeza repetiremos o feito muitas vezes mais, ate quando formos dois velhos gagás. Megaman X é isso, uma serie impossível de se enjoar onde sempre ajudaremos X e Zero em suas aventuras, de novo e de novo...

Capitulo 4 – Yu-Gi-Oh! Um novo começo.

Paladino Negro, Buster Blader, Mago Negro, Mistical Elf...
Tudo isso não tinha mais importância.
Yu-Gi-Oh! era um jogo do passado, encantou mas perdeu o gás, ate por que eu só tinha 2 adversários e a variedade de cartas estava cada vez menor...
Chega o ano de 2006, e como foi dito no capitulo 3, William veio passar uma semana em São Paulo. Em um desses dias, fomos no shopping Raposo, e do nada encontramos algo que revitalizaria nossa vontade de jogar Yu-Gi-Oh!... Decks novos a preço de banana! Sim isso mesmo, totalmente em português, havia uma loja vendendo decks de água e fogo, alem de caixas nas quais vinham 3 boosters e uma carta rara. Compramos e fizemos a festa quando chegamos em casa abrindo os boosters!
Com novas cartas, o animo voltara, e os dias que passamos não eram mais resumidos em copa do mundo e megaman, tinha o Yu-Gi-Oh!!!
Porem, nem assim o animo durou muito tempo.
Mais uma vez ficamos um período sem adquirir cartas novas, e como sempre o animo ia embora, ate que um fantasma do passado ressurge das cinzas, nosso velho amigo Eliseu! Que não víamos há muitos anos.
Encontramos ele na rua absolutamente do nada em uma noite comum de Santa Isabel.
Ele estava andando sem rumo, pequenino, nem percebia que eu e William o seguíamos, ate que o surpreendemos na lan house!
Desse dia em diante nunca mais perdemos contato. E para nossa surpresa, Eliseu jogava Yu-Gi-Oh! ( mal pra caralho diga-se de passagem, mas jogava ) e veio com vários assuntos polêmicos como a proibição de cartas. Isso ate lhe rendeu o apelido de “Eliseu, o proibidor!”. Elizeu também gostava muito de Megaman X, quando era pequeno pegou o sega saturno do meu primo Leo emprestado e debulhou o X4 de todas as formas possíveis. Será que é tendencioso quem gostar de Rockman X também gostar de Yu-Gi-Oh! ??
Com isso à vontade de jogar Yu-Gi-Oh! voltou, mesmo que por pouco tempo ofuscada pela moda Guitar Hero que Elizeu e William tinham preferência de jogar.
Mais uma vez jogado de escanteio, Yu-Gi-Oh! definitivamente nunca ia ser uma prioridade no quesito diversão. Era apenas um passatempo persistente que de vez em quando voltava a dar vontade de fazer mas sempre perdia o gás de novo.
Passado um tempo, eu comecei a trabalhar. Tendo meu próprio dinheiro queria gastar em algo que me divertisse e que eu sempre tive dependência dos outros pra comprar, só não sabia o que era... Foi então que dei uma pesquisada na Internet pra saber como iam as novidades no mundo do Yu-Gi-Oh!, e eu poderia muito bem dizer, “ Ai sim fui surpreendido novamente “.
O jogo havia feito mudanças drásticas, das quais a maioria reprovei.
Dentre as novidades haviam as cartas brancas que eu não sabia o que significavam, os monstros tuners que igualmente eu não sabia pra que serviam.
Uma tonelada de novidades desagradáveis.
Inexplicavelmente, eu comprei alguns decks mesmo assim, e minha diversão em jogar Yu-Gi-Oh! estava diferente... era algo novo, amplo e misterioso.
As cartas brancas se chamavam sinchro monsters, e eram feitas a partir dos tuners unidos aos não-tuners.
Era muito complicado, mas me atraia cada vez mais. Era inexplicável sentir tanta atração por Yu-Gi-Oh! justamente no momento em que ele mais trazia novidades ruins.
Descobri nessa época, que não tinha noção alguma sobre o jogo, que meu deck era um lixo, e que cartas japonesas não eram aceitas em torneios. Tudo me desmotivando e eu inexplicavelmente me sentindo atraído.
Tudo isso que aprendi foi visitando a avenida Liberdade, e enfrentando os caras fudidos com seus meta-decks ( os decks a serem batidos ).
Dos meus dois adversários próximos, um era Luiz Fernando que facilmente fora sucumbido pelas novidades e continuou a jogar freqüentemente. Já com William a historia foi um pouco diferente. Ele não sentia mais vontade alguma de jogar Yu-Gi-Oh!. Eu me sentia um chato quando praticamente obrigava ele a jogar comigo, tendo ele que usar um deck mais fraco, e repugnando as cartas “sinchro” que eu usava quando o derrotava. Infelizmente ele tinha razão, no começo eu achava sinchro uma merda também.
Mas o tempo foi passando e eu fui com muita calma tentando fazer ele se interessar, afinal, no passado ele me derrotava muitas vezes, como pode um grande duelista se extinguir derrepente... seria um grande desperdício e eu não queria deixar isso acontecer.
Por outro lado Luiz Fernando estava praticamente parando de jogar, afinal não sabia perder, e isso derruba qualquer jogador, ate comigo já aconteceu em questões futebolísticas...
Mas isso não vem ao caso.
O concreto é que eu montei um deck muito bom para William usar emprestado. E acho que isso era exatamente o que ele precisava para voltar a gostar de Yu-Gi-Oh!.
Hoje acho que ele vem recuperando a vontade de jogar, e espero eu ter com isso trazido mais um bom passa tempo na vida dele, e também na minha é claro, já que recuperei um grande rival do passado no mundo dos duelos...


Conclusão.

A conclusão de tudo isso é simples.
Talvez eu tenha jogado jogos melhores, brincado de coisas melhores... Mas nada na minha vida foi tão relevante quanto esses dois temas, a serie Rockman X e o Trading Card Game Yu-Gi-Oh!. Relevante que eu digo é na questão de amizade, nostalgia, superação... Meus amigos gostam desses temas.
Muitas vezes os amigos trazem o Yu-gi-oh e o megaman de volta... outras vezes é o contrario, os amigos é que reaparecem por causa do Yu-Gi-Oh! e do Megaman X...
Meu primeiro salário foi gasto com Yu-Gi-Oh!, a primeira demonstração de independência... isso significou muito... e por fim, a quantidade enorme de lembranças boas que esses 2 temas me trazem do passado, e que com certeza me trarão no futuro, pois eles são persistentes como a fênix... quando você pensa que estão mortos, eles renascem das cinzas de uma maneira inexplicável, e voltam a viver como se fossem uma grande novidade...

domingo, julho 04, 2010

Nossa como eu era um idiota...


Todos esses posts abaixo com exceção do da infância e das traduções mal feitas são uma merda.
Eu tinha tantas preocupações inúteis em minha vida, que chega a dar vergonha de lembrar hoje em dia kkk.
Eu tinha alguns problemas pra lidar com as pessoas, no começo era timidez, depois eu fui legal demais a ponto de irritar, depois bunda mole demais a ponto de deixar pessoas me ferrarem sem reagir... Sorte que é tudo passado, um arrependimento presente, mas de eventos passados.
A vida é fácil de lidar quando se segue uma regrinha simples, “Ame a si próprio antes de qualquer outra pessoa” e faça o que é bom para você sempre.
Nunca fique triste por causa de outra pessoa afinal ela vai estar cagando e andando pra você.
Tope mais desafios que você sempre quis realizar, a sensação de vitória é algo incrível.
E o principal, não reclame tanto da vida, ela é curta, e reclamando você perde o que ela tem de melhor por culpa de uma minoria que ela tem de ruim.

sábado, janeiro 09, 2010

Sinceridade.


Prólogo.

...

“Meu sonho sempre foi ser carismático.

Marcar a vida de alguém.

Ser seguro.

Ter algum dom, ser bom em algo especifico podendo ajudar alguém com isso, ou simplesmente às vezes ser lembrado por esse motivo.

Ser um rockstar cabeludo drogado louco.

Que faz tudo o que quer, fica pelado nos shows e come umas 20 mulheres durante o mesmo.

Não ter medo de nada, ser extrovertido e feliz.”


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Coração aberto.

...

Após 40 minutos de uma viagem maravilhosa em um sábado de manhã, eu sempre sabia o que me esperava na casa da minha avó. Gente, muita gente.

De todos os tipos possíveis. Meus avós, meus tios, meus primos e amigos... Todos juntos vivendo tardes felizes.

Preocupação não havia. O lema era se divertir. Brincar e sorrir.

Essa talvez seja a coisa mais pura que eu tenha, morta dentro do meu coração de pedra, afinal, ele já foi de carne e cheio de amor.

Sei que meus problemas talvez não sejam tão graves, que existem pessoas em situações piores... mas quer saber, que se dane. O sofrimento dos outros não deve servir de conforto para que não liguemos para os nossos.

Meu nome é Max, tenho 19 anos, e não sei mais o que é me sentir “em paz”.

Eu trabalho, estudo, e meus finais de semana são o tesouro da minha vida, afinal, é o tempinho que eu tenho para viver um pouco.

Meu trabalho é bom, estressante, mas bom, e eu ganho um salário legal (merecia muito mais pelo stress que passo, mas isso é detalhe...).

Na facul eu também vou bem, mas terei nos próximos 2 anos bilhões de trabalhos para entregar, e cursos para fazer, coisas que eu não estou nem um pouco a fim de se quer pensar em começar. Vai ser MUITO CHATO.

Sobre minha vida amorosa? Bem, eu namorei só uma vez, mesmo que tenha durado menos de um mês (sim sou idiota) foi muito legal, pois eu nunca briguei e só tenho lembranças boas do fato, menos de quando eu tive que ser honesto e estragar tudo... (pelo menos por um tempo, pois hoje graças a deus eu sei que ela esta muito mais feliz do que eu jamais me imaginei estar haha, e isso alivia demais o sentimento de culpa que eu guardo por tê-la magoado um dia.).

Fora isso, meu coração só levou porrada. Foi por varias vezes obrigado a descer num tobogã de giletes mergulhando em uma piscina de álcool.

Isso me fez tomar o rumo da solidão.

Minha vida atualmente é 100% nostalgia

Chega a noite, chega a tristeza, os pensamentos ruins.

Eu não faço mais “a diferença”. Sinto-me um inútil.

Enxergo a vida em preto e branco, e não gosto de como ela se tornou com o passar do tempo.

A morte da minha avó em 2003, por exemplo, foi um choque. Eu a amava assim como amo minha mãe. Ela fazia uma comida maravilhosa, era muito carinhosa comigo... eu era um pintinho e ela era a galinha dona das asas que eu me escondia haha...

Ela era escandalosa, sempre bem humorada. Dava a nossa casa um clima de alegria que não existe mais.

Eu a amava muito.

Mas depois de quase 1 ano lutando contra um câncer repentino no pulmão... ela veio a falecer.

Por tudo que ela já havia sofrido nesse ano, tenho certeza que foi o melhor, Deus sempre faz o melhor.

Hoje eu posso me considerar uma criança sendo obrigada a viver como adulto.

Não consigo parar de pensar na minha infância...

Ser criança, sem preocupações. Brincar de pega-pega e esconde-esconde, brincar de Colapsols com o Romário, confessar minhas intimidades com a Bianca, ver meu primo Leo jogar um Tomb Raider no sega saturno dele, ouvir as histórias do Eliseu que parecia bem mais velho e experiente, jogar Tartarugas Ninja no meu primo Rafa, ganhar bala do meu avô, brincar de gigantes do ringue, psicólogo, gladiador, bonequinhos, videogame e pokemom com meu amigo “ex” gordo, William...

Era tudo mágico...

Era e nunca mais vai ser...

segunda-feira, outubro 19, 2009

A queda


Eu não sentia esse “medo” a mais de um ano... Medo de perder.

E essa batalha, eu perdi...

Eu pensei que tudo não fosse passar de uma brincadeira.

Eu realmente queria que não tivesse passado de uma brincadeira...

Mas eu não poderia imaginar o quanto isso me afetaria.

Na verdade a culpa toda foi minha...

Eu deveria ter tido a competência para satisfazer sua expectativa...

Você veio como quem não queria nada...

Eu te tratei como se você quisesse algo... Nem que fosse diversão...

Eu conhecia você muito antes de você me conhecer, portanto não estava invadindo um território desconhecido, mas eu mal sabia que estava invadindo um território perigoso, onde eu não seria tão bem recebido...

Eu pensava que não queria nada sem saber que no fundo queria tudo...

E quando encontrei você, eu tive um dia péssimo...

Você não tem culpa de ter sido a causadora disso...

Como eu já adiantei acima, a culpa toda foi minha...

Você não estava levando a coisa a serio, e na sua mente, provavelmente eu também não estava.

Eu provavelmente era apenas só mais um ser humano, o qual você acrescentava no ciclo de pessoas gravadas em sua mente (parentes, amigos, “conhecidos”).

A vida me ensinou muitas vezes, que ninguém é dono de ninguém... E eu não era nem seria o seu.

De verdade, eu sinto que você precisa de algo...

Eu queria muito ser o que você precisa...

Sinto que eu falhei nessa missão... Lamento...

Mas pelo menos quem leva a pior nessa historia não é você...


domingo, agosto 09, 2009

America - Lonely People


Uma musica feita para momentos de perda, solidão, ou quando você descobre que a mulher que ama começou a namorar outro cara...

This is for all the lonely people
Thinking that life has passed them by
Don't give up until you drink from the silver cup
And ride that highway in the sky

This is for all the single people
Thinking that love has left them dry
Don't give up until you drink from the silver cup
You never know until you try

Well, I'm on my way
Yes, I'm back to stay
Well, I'm on my way back home (Hit it)

This is for all the lonely people
Thinking that life has passed them by
Don't give up until you drink from the silver cup
And never take you down or never give you up
You never know until you try

(tradução)

Pessoas Solitárias

Isso é para todas as pessoas solitárias
Que pensam que a vida as passou para trás
Não desista até você beber do copo de prata
E dirigir naquela estrada do céu

Isso é para todas as pessoas solteiras
Que pensam que o amor os deixou afundar
Não desista até você beber do copo de prata
Você nunca sabe até você tentar

Bem, eu estou no meu caminho
É, eu estou de volta para ficar
Bem, eu estou no meu caminho de volta para casa (acerte isto)

Isso é para todas as pessoas solitárias
Que pensam que a vida as passou para trás
Não desista até você beber do copo de prata
E nunca desista nem se deixe abalar
Você nunca sabe até você tentar...


... Reticências dizem mais que mil palavras ...